O Parque Natural das Serras de Aire e Candeeiros abrange a área do mais importante repositório das formações calcárias existentes em Portugal. A morfologia cársica, a natureza do coberto vegetal, a rede de cursos de água subterrâneos, a fauna específica, nomeadamente cavernícola, e a intensa actividade no domínio de extração de pedra contribuíram para a criação do parque natural em 1979, visando fundamentalmente a proteção da natureza e a defesa do património arquitetónico e cultural da região.
O parque natural abrange uma parte significativa do Maciço Calcário Estremenho, que corresponde a uma zona de cotas superiores a 200m que se destaca das áreas envolventes com altitudes entre 100 e 200m. Engloba as serras de Aire, Candeeiros, Mendiga e terrenos adjacentes, abrangendo os concelhos de Alcanena, Alcobaça, Porto de Mós, Rio Maior, Santarém, Torres Novas e Ourém.
Na última década o equilíbrio entre a natureza e a atividade do homem tem vindo a suscitar maior atenção por parte da população geral e o setor de extração de pedras naturais não é alheio a este tema. Nos últimos anos grandes passos foram dados para minimizar a "pegada ambiental" do nosso sector.
A recuperação de antigas pedreiras inativas foi adotada pelas empresas como um mecanismo para obter créditos que lhes permitem continuar a sua atividade alargando as suas áreas extractivas ou licenciando novas áreas. Foi uma forma de aliar a indústria extrativa e transformadora a uma causa há muito tempo iniciada pelo parque natural. Ao recuperar uma pedreira estamos a apagar uma cicatriz e a preparar novos habitats.
A inovação tecnológica dos equipamentos extrativos tem vindo a ajudar significativamente com a redução de consumos e ruído e ganhos de produção.
Desde há varias décadas que esta indústria utiliza todos os sub-produtos e o desperdício é próximo de zero, mas outros passos estão a ser dados. A análise constante do impacto na fauna e flora envolvente às áreas extrativas é disso exemplo.
Embora a certificação ambiental ainda esteja longe para a maioria das empresas, estas adotam medidas de sustentabilidade como a gestão dos resíduos (óleos, fios diamantados usados no corte de massa, entre outros).
A consciência da importância na preservação do meio ambiente ganha uma maior relevância e as empresas adotam medidas que, embora dispendiosas, ajudam a minimizar o impacto da sua atividade.
O custo energético e a pegada de carbono desta atividade é cerca de 20 vezes menor que outros setores com produção suportados em combustão fóssil ou produtos derivados do petróleo.
Se compararmos o ciclo de vida útil de uma pedra natural com a cerâmica, por exemplo, a diferença é enorme. É importante utilizar produtos que perdurem no tempo e que ajudem a aumentar a durabilidade das nossas casas por várias gerações. Produtos que possam ser reutilizados com pouco esforço ou reciclados e devolvidos à natureza sem poluir. Só assim podemos dizer que estamos a preservar verdadeiramente o meio ambiente.
Um passo em frente de cada vez na direção certa.
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